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Um dos papeis mais importantes dos navegadores portugueses na época dos descobrimentos era, sem dúvida, a globalização sensacional da cultura gastronómica. No século XV, a pimenta malagueta que Cristóvão Colombo trouxe da América Latina, foi divulgada pelos portugueses na Europa, e não só. Segundo uma das teorias históricas, os portugueses disseminaram esta especiaria na Índia, e atravessando Macau, também para a China e até no Japão. Os portugueses introduziram a laranja doce da China na Europa no século XVI. A tangerina foi mais tarde, no Século XIX, importada pelos ingleses para a Europa, e depois portugueses distribuíram esta fruta para o Brasil. T
angerina e Pimenta Cayenne. Para incorporar estes ingredientes exóticos, escolhemos o Chocolate Negro Índia 72%, cuja nota é de citrino maduro com corpo estruturado. Além de trazer o perfil perfeito para a receita, a origem deste cacau é a região Kerala, que antigamente fazia parte do estado português da Índia.
É um chocolate para homenagear a história portuguesa, e os países e as regiões, que generosamente intercambiaram as suas relíquias, os quais ainda hoje, continuam a enriquecer a nossa mesa.
Feitoria do Cacao - Bean to Bar Chocolate
Muitas empresas iniciam o seu processo de fabrico de chocolate partindo de pasta de cacau, praticamente pronto a ser moldado em tabletes. Outros, por sua vez, têm um maior controlo do seu produto, participando em todo o processo – desde o grão de cacau até à tablete (Bean to Bar).
A escolha do cacau, torrefação, separação das cascas, moagem, refinação, temperamento e embalamento é realizada à mão, desde o grão de cacau cru até à tablete finalizada, em pequenas quantidades e tudo no mesmo local. Não só se obtém um chocolate que sabe bem mas também um chocolate que nos faz bem.